quinta-feira, 14 de julho de 2011

terça-feira, 12 de julho de 2011

A Tempestade e a Chegada à Índia


Resumo do Canto VI:
Nau de S.Gabriel: Comandada por Vasco da Gama

Durante a viagem o mestre da nau manda todos os marinheiros duma e doutra banda recolher as velas para impedir que parta ou que o mastro parta. Os marinheiros não conseguiram recolher as velas a tempo e os ventos rasgaram as velas em pedaços. A nau começa a encher com água e o mestre manda três marinheiros darem à bomba, mas o vento estava muito forte e não conseguiram conter a água, o mestre dá novas ordens: para deitarem as coisas mais pesadas e que não fossem necessárias. A nau começa a encher e então começam a dar à bomba, mas não conseguiram, tentaram segurar o leme, mas também falharam. As pessoas estavam aos gritos.

Nau de S. Rafael: Comandada por Paulo da Gama (Irmão de Vasco da Gama)

A nau de Paulo da Gama estava um bocado melhor, o mastro estava partido e alagado, as pessoas também estavam aos gritos e assustadas, as pessoas chamam por Deus.

Nau Bérrio: Comandada por Nicolau Coelho
A nau Bérrio era a mais pequena e a que estava melhor que as outras. As pessoas estavam em pânico, o mestre conseguiu recolher as velas mais cedo antes de os ventos atacarem.

Vénus aparece. Descobre que por detrás das tempestades está Baco (Deus do Vinho), Baco deu ordens aos ventos para destruírem as naus dos descobrimentos. Vénus desce ao mar para chamar as ninfas (sereias) para fazerem grinaldas de várias cores e pararem os ventos. Os ventos estavam apaixonados pelas ninfas (sereias). Assim foi, o plano de Vénus correu tal como ela tinha planeado. As sereias saíram da água e mostraram-se aos ventos. Os ventos vendo as suas amadas tão belas, perderam completamente as forças e deixaram de suprar, obedecendo-as. Oritia (filha de Vénus, uma sereia) fala com Boreas (Deus do Vento) que achava que nunca a tinha amado e se a queria teria de ser brando e gentil e não violento. O vento parou. A Armada seguiu viagem acabando por chegar à Índia.

Episódio de Adamastor "Os Lusíadas"















Compreensão:
1.Quanto tempo tinha já passado quando se inicia a narração de Episódio de Adamastor?
Passou cinco dias.

2. Com que imagem se parece, de início, a figura da Adamastor?
Vasco da Gama depara-se com uma nuvem cinzenta por cima das cabeças deles.

3. Que sentimentos desperta o aparecimento súbito daquela extraordinária figura?
Os navegadores estavam com medo da tempestade enquanto Vasco da Gama já adivinhava o que vinha.

4. Que caracterização física faz o narrador desta figura?
Era muito grande, forte e com muita força, sem forma e uma grande altura, um rosto carregado e a barba suja de terra, olhos encovados (como se tentasse esconder alguma coisa), uma postura medonha e má, a sua cor terrena (cor de terra) e pálida, cabelos cheios de terra e crespos, uma boca negra e uns dentes amarelos, era muito grande de membros, maior que Colosso.

5. Qual o motivo essencial da fúria do Adamastor?
Adamastor fica furioso porque Vasco da Gama e os navegadores já descobriram o seu segredo.

6. De modo profético, o Adamastor anuncia as consequências que o futuro reserva para aqueles que ousarem ultrapassar o território à sua guarda?
6.1) Refere-as sucintamente.
Adamastor ameaça as naus que passarão lá no futuro de serem destruídas
De ventos e tormentas desmedidas (sem medidas)
Que seja melhor o dano que o perigo

7. Que história de amor viveu e sofreu o Adamastor? Reconta-a de modo resumido.
Adamastor apaixonou-se por Tétis a deusa que representava o amor. Adamastor rejeitou todas as outras mulheres por que amava Tétis. Um dia Adamastor viu Tétis a sair da praia com as suas filhas (as sereias). Tétis saiu nua, o que despertou o desejo sexual em Adamastor. Adamastor pensou num plano para ter Tétis, ele pensou que através de armas a prendia e fazia com que fosse sua mulher. Adamastor pede e Doris (Mãe de Tétis) para que falasse por ele à sua filha Tétis. Tétis respondeu com um sorriso honesto formoso: "Qual será o amor bastante de ninfa que sustente o dum Gigante?". Tétis pensa numa maneira para que Adamastor não cause nenhum dano fazendo-o acreditar que ela seria sua para sempre. Adamastor tinha esperanças quanto a Tétis. Doris lhe tinha prometido uma noite com a sua filha Tétis. Apareceu o rosto branco de Tétis e nua ao longe para Adamastor. Adamastor corre para a abraçar e a beijar. Adamastor beija o seu rosto, o seu cabelo. Adamastor é enganado por Tétis. Tétis cria uma ilusão a Adamastor. Adamastor acorda e estava abraçado a um penedo. A desilusão foi tal que Adamastor transformou-se. A sua carne em terra, os seus ossos em penedos, os seus membros em estendem-se por longas águas. Adamastor transformou-se no Cabo das Tormentas. Tétis anda à volta dele.

8. Faz a síntese do episódio, num mínimo de 100 palavras.
Vasco da Gama andava a navegar pelos mares há cinco dias, quando lhe aparece de repente uma nuvem sobre a sua cabeça. Vasco da Gama apercebe-se do que se está a passar. De repente aparece-lhe Adamastor o Gigante mais poderoso de todos os Gigantes. Adamastor tenta assustar Vasco da Gama, mas Vasco da Gama enfrenta Adamastor de pé e de cabeça erguida. Vasco da Gama pergunta-lhe: "Quem és tu? Que esse corpo certo me tem maravilhado!", Adamastor já comovido começa por lhe explicar quem é geograficamente, dizendo-lhe que nem os melhores geógrafos o tinham descoberto. Adamastor abre-se com Vasco da Gama contando-lhe a sua vida e desilusões de amor. Adamastor tinha travado uma guerra contra Júpiter (o Deus dos deuses), lutou contra Vulcano (Deus do Fogo), derrotou Neptuno, amou Tétis (Deusa do Amor e a ninfa mais bonita), passou por desilusões acabando por se transformar num penedo. Acaba de contar a sua vida a Vasco da Gama e vai-se embora. Vasco da Gama pediu a Deus para que removesse todos os duros casos que Adamastor tinha, agradecendo aos anjos por o levarem para longe.







Episódio Inês de Castro "Os Lusíadas"


Compreensão:

1. Durante algum tempo, a vida de Inês é feliz. A que se deve esta felicidade? (ver estâncias 120 e 121)

O seu amor por D. Pedro ao lado dos seus filhos.

2. Por que intervém o Rei na vida amorosa do filho? (ver estância 122)

O rei intervém na vida amorosa do seu filho porque Inês de Castro era castelhana e Portugal poderia sofrer com a chegada de uma rainha castelhana. O rei queria que o filho se casasse com outra mulher mas não com Inês de Castro.

3. Inês pede ao Rei que a poupe, ao mesmo tempo que se manifesta inocente. Que razões invoca a dama em sua defesa? (ver estância 127)

“ó tu, que tens de humano o gesto e o peito (se de humano é matar uma donzela fraca e sem força, só por ter sujeito o coração a quem soube vence-la) A estas criancinhas tem respeito, pois o não tens à morte escura dela; Mova-te a piedade sua e minha, pois te não move a culpa que não tinha.”

4. Que outro destino sugere Inês para si própria, em vez da morte? (ver estâncias 128 e 129)

“E se vencendo a Maura resistência, a morte sabes dar com fogo e ferro, Sabe também dar vicia com clemência a quem pêra perde-la não fez erro. Mas se to assi merece esta inocência. Põe-me em perpétuo e mísero desterro. Na Cítia fria ou lá na Líbia ardente. Onde em lágrimas viva eternamente. Põe-me onde se use toda a feridade, entre leões e tigres, e verei se neles achar posso a piedade que entre peitos humanos não achei. Ali co amor intrínseco e vontade naquele por quem mouro, criarei. Estas relíquias suas que aqui viste, que refrigério sejam da mãe triste.”

5. Que reacções houve à intervenção de Inês? (ver estância 130)

“Queria perdoar-lhe o Rei benino, movido das palavras que o magoam, Mas o pertinaz povo, e seu destino (que desta sorte o quis) lhe não perdoam. Arrancam das espadas de aço fino os que por bom tal feito ali apregoam.

6. Na descrição da morte, o narrador (Vasco da Gama) não contém a revolta. Identifica todos os elementos que sugerem o seu estado de espírito (ver estância 132)

“Contra uma dama, ó peitos carniceiros, Feros vos amostrais, e cavaleiros? Tais contra Inês os brutos matadores no colo de alabastro, que sustinha as obras com que Amor matou da amores Aquele que despois a fez rainha; As espadas banhando, e as brancas flores, que ela dos olhos seus regadas tinha, se encarniçavam, férvidos e irosos, no futuro castigo não cuidosos.”

Resumo do Episódio:

D. Pedro e Inês de Castro tinham uma relação secreta. A actual mulher de D. Pedro acabava de falecer. O Rei D.Afonso IV intervém na relação amorosa do seu filho dizendo-lhe que teria de casar com outra mulher, mas não podia ser Inês de Castro. D.Pedro vê-se obrigado a matar Inês de Castro. Portugal poderia sofrer com a chegada de uma rainha Castelhana, o maior medo dos conselheiros do Rei D.Afonso IV era que se mais tarde D. Pedro morresse Inês de Castro tomaria o seu lugar e Portugal perdia a sua independência. O Rei manda D.Pedro matar Inês de Castro. Pedro recusa fazê-lo mas os conselheiros do Rei que eram cruéis e maus insistiram para que Inês de Castro morresse e que seria a melhor coisa a fazer. Inês de Castro suplica ao Rei que não a mate, em vez disso para a mandar para muito longe, para o deserto ou para o gelo, o Rei quer perdoar Inês de Castro mas o povo não o deixava. Inês morre. D.Pedro depois de Inês de Castro morta manda convocar os conselheiros que mataram Inês de Castro, veste-a com vestidos elegantes e coroa-a Rainha. Os conselheiros foram obrigados a dar um beijo na mão de Inês de Castro. Por isso diz-se que Inês de Castro foi coroada Rainha depois de morta.


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Os Lusíadas: Consílio dos Deuses



Enquanto Vasco da Gama estava no Oceano Índico, Júpiter mandou chamar Mercúrio para reunir todos os deuses no Olimpo para decidir se ajudavam ou não os Portugueses a encontrar a Índia. Os deuses, chegando ao Olimpo, sentam-se conforme a sua importância e idade. No Olimpo, Júpiter começa por dizer a todos os deuses porque os mandou reunir no Olimpo. Júpiter anuncia que o destino prometeu aos Portugueses o governo da Mar até à Índia e, como estão cansados com a viagem, acrescenta que devem ir já para a Índia. Júpiter dá aos Portugueses a oportunidade de descansar em Melinde (Costa Africana) e depois seguir viagem até à Índia. No Olimpo há algumas discurdâncias de opinião. Baco (deus do Vinho) começa por não seguir a opinião de Júpiter, Baco tem medo de perder a sua fama na Índia, por isso discorda de Júpiter, enquanto Vénus está do lado do pai, porque os Portugueses são fortes e têm uma língua latina como a sua. Baco e Vénus debatem-se. Há uma confusão , e diferentes opiniões no Olimpo; aumenta a discordia. Marte intervem na decisão de Júpiter, fazendo-o ver que já tinha decidido e que voltar atrás era uma vergonha e uma fraqueza; Marte acusa Baco de ser invejoso. Marte está do lado de Vénus (deusa do amor) porque, por um lado gosta dela, e por outro, porque os Portugueses o merecem. Marte tem um plano para ajudar os Portugueses : Que Mercúrio vá ter com os Portugueses e os encaminhe para a Costa Africana. Júpiter concordou com Marte abanando a cabeça. Depois de tudo estar decidido, os deuses foram para casa.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Trabalho Auto da Barca do Inferno

Cena os Cavaleiros de Auto da Barca do Inferno


De novo tendo no horizonte o teu portefólio, procura reflectir sobre a nova cena que acabaste de estudar: os Cavaleiros.

Eis alguns tópicos de reflexão que poderão ajudar-te:

1- Cruzados: que espírito os animava? (síntese).

Saber que se morressem por Jesus Cristo que iam para o céu.

2- Percurso cénico das personagens.

Vão directamente para a Barca da Glória.

3- Símbolos cénicos que os Cavaleiros transportam para cena e o seu valor simbólico.

A Crus de Cristo que representa aqueles que morriam em seu nome.

4- Comportamento do Diabo e do Anjo.

DIABO: Tenta parar os cavaleiros pois tem coisas para julgar.

ANJO: Já os esperava na barca.

5- Perceber nas reacções do Diabo indícios da crítica que não foi possível fazer-se.

6- A canção entoada como prova da Moralidade que é esta peça. Provar com palavras e expressões da mesma.

7- Opinião pessoal acerca da cena.

Acho que é uma cena muito importante pois diz ás pessoas como ir para o céu.

Proposição de Os Lusíadas de Luís de Camões

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Diário de Anne Frank O Filme


A minha opinião pessoal sobre a história de Anne Frank é que comove toda a gente, e que é duro estar preso num sótão sem poder falar alto, cantar, gritar, saber que a qualquer momento podem ser apanhados pelos Alemães. Antes de se esconderem no sótão, os Judeus não podiam ir ao cinema, ir ás compras ou patinar no gelo. Na minha opinião, Anne Frank, os pais e os amigos dos pais tiveram azar porque foram apanhados quase 3 meses antes de terminar a Guerra, e morreram todos à excepção do pai de Anne Frank 1 mês antes de os Alemães terem sido atacados pelos Aliados. Mais tarde Otto Frank publica o diário da sua filha Anne Frank onde fala das coisas que passaram durante a 2ª Guerra Mundial. Para mim, os Judeus não são diferentes, são pessoas como nós, só na religião é que são diferentes. Eu acho que os Judeus não deviam ser presos, nem obrigados a trabalhar todo o dia com uma escassa de comida e maus tratos. Recomendaria este filme a todos os que gostam da 2ª Guerra Mundial e que querem saber o que se passou com a menina Judia mais conhecida do Mundo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cena do Judeu Auto da Barca do Inferno






Depois de leres a cena, reflecte sobre:

1. Símbolos cénicos que carrega e seu valor simbólico.
Bode: Símbolo do Judaísmo

2. Percurso cénico do Judeu e seu significado.
Cais ->; Barca do Inferno ->; Vai a reboque.

Significado: Como este auto é cristão, não aceita outras religiões no auto.

3. De que modo tentava o Judeu assegurar a sua entrada na Barca do Inferno?
Comprando o seu bilhete para entrar.


4. Principais acusações do Parvo.

4.1. Importância/significado da intervenção do Parvo.
O parvo acusou-o de mijar no túmulo dos cristãos
E comer carne da panela no dia de jejum.

5. Escrita: Depois da pesquisa efectuada, e num discurso pessoal, descreve a problemática dos cristãos-novos no Portugal quinhentista.
Os judeus tiverem de mudar de religião (De Judeu para Cristão) por que se queriam ficar cá tinham de pagar os impostos ao rei e converter-se em cristãos.



6. A fala mais interessante da cena. Porquê.
“ Vós, judeu, ires à toa, que sois mui ruim pessoa. Levai o cabrão na tela!” Porque nem o Diabo quer o judeu na sua barca.

7. Passagens geradoras de cómico.
Todas as críticas do Parvo.

8. Opinião pessoal acerca da cena.
Esta cena é muito diferente e importante porque Gil Vicente criticou todos os Cristãos- Novos que no fundo se mantinham fiéis á religião Hebraica.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Cena Brízida Vaz Auto da Barca do Inferno Antecipação







Concentra-te, agora, no texto de Gil Vicente.

Imagina excertos do diálogo que a prostituta, Brízida Vaz, vai manter com o Diabo e Anjo.




Diabo: Quem vem lá? Olha, Olha! Que Mulherão!

Brízida: Quem és tu? Tens chifres e uma cauda, porquê? Queres algum serviço?

Diabo: Ah então és prostituta? Porque te prostituiste?

Brízida: Ganha-se muito dinheiro.

Diabo: Ah, porque é que não trabalhas noutra coisa? Sei lá a lavar escadas ou o chão?

Brízida: Sabes, é mais fácil e ganha-se mais dinheiro.

Diabo: Ah, então lavar o chão é díficil? E que mais fazias?

Brízida: Bem, vendia raparigas novas e virgens, tal como os homens gostam. Mas ganha-se bem, acredita?

Diabo: Oh que coisa horrível! E porque o fizeste?

Brízida: Não me apetece trabalhar para "encher a barriga a patrões" sabes?

Diabo: Bem és preguiçosa e muito má. És das que eu gosto de ter a meu lado. O teu lugar é aqui comigo nesta barca, fizeste mal e muitos pecados.

Brízida: Ah, ta bem! Pode ser que eu até goste de estar contigo.
































sexta-feira, 15 de abril de 2011

O Crime do Padre Amaro/ Cena do Frade







I. Recepção Pessoal:


Apreciação/ Avaliação



Possíveis Tópicos de reflecção:




-Gostei/ Não gostei do filme? Porquê?

Gostei do filme por que mostra uma realidade.


- Qual é a mensagem que se pode extrair deste filme?

Diz para a Carolina não abortar, mas quando se trata da mulher dele Amélia diz para fazer o aborto e exige-o. Não é por usar um hábito que é melhor que os outros padres.


-A sua mensagem é actual?

Sim é actual, por que ainda hoje há casos desse género.


-Recomendaria este filme a alguém? Porquê?

Sim, mas nem a toda a gente, por que contém cenas de sexo e pode chocar um bocado a sensibilidade das pessoas.


-Aspectos que mais valorizei: desempenho dos actores, realização, fotografia, guarda- roupa,mensagem, outros.

Gostei do desempenho dos actores e de como deram vida ás suas personagens, gostei da realização, acho que é um filme que está bem produzido, gostei também da mensagem.


-Qual foi o momento que mais me marcou?

O momento que mais me marcou foi o facto de a Amélia se suicidar, pensando que Amaro fosse morrer.


-Se pudesse mudar algo no filme, o que seria?

Talvez o final, por que o Amaro gostava da Amélia mas não queria desistir da Igreja. Se mudasse alguma coisa seria o Amaro a ficar junto com a Amélia e aceitava o filho.



-Relação desta narrativa com a cena do frade, no Auto da Barca do Inferno.

As mulheres, o hábito, o desejo sexual, tal como no O Crime do Padre Amaro.




II-O Filme/o Conteúdo- Tomada de Notas


1- Qual é o momento-chave para o desfecho da acção?

Quando o Padre Amaro diz a Amélia para abortar do filho dele e quando se apaixona por outra rapariga.


2- Síntese Pessoal em cerca de 100 palavras.


Vai um padre novo e jovem para a paróquia, fica hospedado na casa da senhora Joaneira que o recebe de braços abertos. Envolve-se com o povo fazendo com que as pessoas vão mais a missa e fazer com que as crianças pobres tenham uma vida melhor. Carolina engravida do Quimbé. Mais tarde Amélia seduz o Padre Amaro, que chega a cair na tentação e deseja-a tendo relações sexuais com ela. Amélia engravida do Padre Amaro e este exige que ela faça o aborto e não tenha o filho. Amélia foge com outro homem para poder ter o filho, Amaro vai atrás dela impedindo-a de ter o bébe. Amélia suicida-se pensando que Amaro morre.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Cena o Frade "Auto da Barca do Inferno"

Depois de teres lido a cena, reflecte um pouco sobre o que aqui te é proposto:


1. A entrada do Frade em cena e a surpresa que provoca.

Começa a dançar e a cantar músicas nobres, traz uma moça e um capelo.


2. Símbolos cénicos que transporta e seu valor simbólico

Moça: simboliza o adultério

Espada, Escudo, Elmo (capacete de Guerra)

Hábito (capelo): Religião


3. A preocupação de visar com a crítica todos os frades e não apenas este que aqui aparece:


3.1. Verso que o comprova;

“E eles fazem outro tanto!”


3.2. Nome que estas personagens têm no teatro vicentino.

Personagem Tipo


4. Exemplos de cómico nesta cena:


a) Carácter: Quando entra com a rapariga, quando canta, quando dança;

b) Situação: Entra com a mulher, canta e dança;

c) Linguagem: “Furtaste o trinchão, frade!”;


5. Principais argumentos de acusação e defesa:


ARGUMENTOS DE DEFESA: FRADE

“Como? Por ser namorado e folgar com ua mulher se há um frade de perder, com tanto salmo rezado?”

“E este hábito no me val?”

“Um padre tão namorado e tanto dado a virtude?”

“Nom ficou isso n`avença.”


6. O percurso cénico da personagem e o seu significado.

O Frade vai a barca do Inferno onde é julgado pelo Diabo, vai á Barca da Glória onde é julgado pelo Joane e regressa para a barca do Inferno percebendo-se que o seu lugar era ali.


7. O papel do Parvo nesta cena.

O papel do Parvo nesta cena é quem julga o Frade, e não o Anjo. Gil Vicente serve-se do Parvo por que ninguém o leva a sério e ri-se do que ele diz.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Cena do Frade O Orto do Esposo



...o Mordomo transformou-se no Demónio que...


Já enfurecido, tentou que os frades não o pudessem exorcizar. Depois de tantas tentativas falhadas, o homem rico arranjou, finalmente, uma solução. Ele achava que o ponto fraco do Diabo era o coração; assim, com espadas de aço e água benta, procurou mandá-lo embora de uma vez por todas. O Diabo desfez-se em cinzas pretas. Os frades,contentes, quiseram agradecer ao homem rico por lhes ter salvo a vida; pediram para ajudar as crianças mais pobres da aldeia com comida,abrigo e carinho. E assim, todas as crianças da aldeia puderam ser felizes e honestas.

segunda-feira, 28 de março de 2011

O Auto da Barca do Inferno VS. Doidos Por Mary (Joane vs.Ted)


1. Percurso cénico das personagens;


Fidalgo: Fala com o Diabo, fala com o Anjo da Barca da Glória e volta outra vez á Barca do Inferno onde é condenado


Onzeneiro: Fala com o Diabo, fala com o Anjo da Barca da Glória e volta para a Barca do Inferno onde é condenado


Sapateiro: Fala com 0 Diabo, fala com o Anjo da Barca da Glória e volta para a Barca do Inferno onde é condenado


2. Culpabilidade / inocência;

Fidalgo vai para o Inferno e tem culpa porque é arrogante com toda a gente, explorador dos mais fracos, tinha vaidade, importância, poder e preguiça.

Onzeneiro vai para o Inferno por roubar os outros e autocrítica-se pelos seus pecados. Parvo vai para o purgatório, porque tudo o que ele fazia ou dizia não era levado a mal e ninguém lhe dava importância, tratavam-no mal. O sapateiro vai para o Inferno por que roubava às outras pessoas levando mais caro do que os sapatos eram.


3. Objectos cénicos que carrega / não carrega consigo para o palco;

Fidalgo: Cadeira de Espaldas; Rabo (cauda do manto) e um Pajem (um criado);

Onzeneiro: Bolsão com dinheiro;

Sapateiro: Avental; Formas dos Sapatos;

Parvo: Não veio com nada


4. Destino das personagens;

Fidalgo: Inferno

Onzeneiro: Inferno

Parvo: Purgatório

Sapateiro: Inferno


5. Principais acusações a que é sujeito o Sapateiro:

ACUSAÇÕES DIABO

“E tu morreste escomungado”;

“Calaste dous mil enganos. Tu roubaste bem trint’anos o povo com teu mester”;

“Ouvir missa, então roubar é caminho per`aqui”;

“E os dinheiros mal levados, que foi da satisfação?”;


ACUSAÇÕES ANJO

"A cárrega t`embaraça";

"Essa barca que lá está leva quem rouba de praça";

"Se tu viveras dereito, elas foram cá escusadas";


6. A fala mais interessante da cena. Porquê.

Cena do Parvo com o Diabo. Porque ele sem querer insulta o Diabo e a sua mulher sem se aperceber do que está a fazer.


7. Passagens geradoras de cómico.

Todos são cómicos de linguagem.


8. Opinião pessoal acerca da cena.

Eu acho que essa cena é uma das que mais criticas tem tanto pelo Diabo como pelo Anjo . É uma das cenas que gostei de ler porque Tem linguagem que nunca se vê num livro de português.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Auto da Barca do Inferno Cena "O Parvo"


Depois do julgamento do Fidalgo e do Onzeneiro, eis que ao cais chega Joane, o Parvo. Agora que conheces a dinâmica do Auto da Barca do Inferno, procura adivinhar o que vai suceder nesta cena, referindo percurso cénico da personagem, os argumentos trocados com o Diabo e o Anjo e a sentença final.


Vem Joane, o Parvo, e diz:


PARVO: Oh! Quem és tu? Que fazes aqui?

DIABO: Eu? Ah! Vê-se logo que és parvo!

PARVO: Eu? Mas eu não sou parvo!

DIABO: És sim, por isso vais para a minha barca.

PARVO: Mas eu não quero ir ! Essa é muito escura.

DIABO: Eh! Mas tu portaste-te mal!

PARVO: Mas não foi por que quis! Obrigaram-me!

DIABO: Ah! E porque é que morreste?

PARVO: Eu? Estava a nadar no rio e esqueci-me que não sabia nadar e afoguei-me.

DIABO: Oh! O teu lugar não é aqui! Vai-te embora!


Chega o Parvo ao batel do Anjo e diz:


PARVO: Oh! Que bonita barca! E quem és tu? Para onde vai?

ANJO: Eu sou o Anjo e vou para a Terra dos Sonhos.

PARVO: Ah! Qualquer sonho? E eu posso entrar?

ANJO: Sim, qualquer sonho! E tu portaste-te bem?

PARVO: Sim, ajudei a minha mãe com os meus irmaõs.

ANJO: Ah, muito bem, e nunca mentiste a ninguém?

PARVO: Pois não! Quase sempre me portei bem!

ANJO: Pois foi! Podes entrar, esta é a tua barca!

PARVO: Ah! Obrigado Amigo! És muito porreiro.

ANJO: Entra! Entra e descansa em Paz!




segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Os Herdeiros da Lua de Joana, de Teresa Gonzalez











1- Gostei? Não Gostei? Porquê?
- Gostei do livro, porque reflecte sobre problemas da maioria dos jovens: a toxicodependência e o suicídio.

2- Com que personagens me identifico mais? E menos?
- Acho que não me identifico com nenhuma personagem.

3- O momento mais emocionante.
- Quando o pai tenta reconhecer que errou com a filha.

4- O que mudarias neste texto?
- Nada.

5- Síntese do texto (max.100 p.)

Havia uma família cuja filha morreu. O pai, a mãe e o irmão tentaram lidar com a morte de Joana, o que originou uma discussão de família. Todos entraram em depressão precisando de ajuda de um psicólogo. O pai de Joana chama dois amigos da filha para poder conhecer-la ; este tema é uma obsessão para ele. A mãe e o pai de Joana discutem a toda a hora. O pai de Joana vai á escola da filha para dar a lua de Joana, assim solucionando o maior dos problemas. Joana ia ser finalmente enterrada nos corações.

6- Prova que o livro é dramático.
O texto está dividido em actos, cenas e cenários. Os nomes antecedem as personagens antes das suas falas. Há diálogo. As personagens estão em constante conflito. Há um número pequeno de personagens em palco.




Acto: I
Cenas:4
Acto:II
Cenas: 1
Acto:III
Cenas: 2
Acto: IV
Cenas: 1
Acto: V
Cenas: 3
Acto:VI
Cenas:1

Características:

-Escrito em prosa ou em verso;
-Narrador não existe, em sua substituição temos as didascálias;
-Personagens principais, secundárias e figurantes;
-Palco com limitações físicas;
-Duração menos ou mais de 2 horas;




segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A Aia Vista Por Mim

"Então, rapidamente, sem uma vacilação, uma dúvida, arrebatou o príncipe do seu berço de marfim, atirou-o para o pobre berço de verga e, tirando o seu filho do berço servil, entre beijos desesperados, deitou-o no berço real que cobriu com um brocado!"

Portefolio Digital LP 3