quinta-feira, 14 de julho de 2011

terça-feira, 12 de julho de 2011

A Tempestade e a Chegada à Índia


Resumo do Canto VI:
Nau de S.Gabriel: Comandada por Vasco da Gama

Durante a viagem o mestre da nau manda todos os marinheiros duma e doutra banda recolher as velas para impedir que parta ou que o mastro parta. Os marinheiros não conseguiram recolher as velas a tempo e os ventos rasgaram as velas em pedaços. A nau começa a encher com água e o mestre manda três marinheiros darem à bomba, mas o vento estava muito forte e não conseguiram conter a água, o mestre dá novas ordens: para deitarem as coisas mais pesadas e que não fossem necessárias. A nau começa a encher e então começam a dar à bomba, mas não conseguiram, tentaram segurar o leme, mas também falharam. As pessoas estavam aos gritos.

Nau de S. Rafael: Comandada por Paulo da Gama (Irmão de Vasco da Gama)

A nau de Paulo da Gama estava um bocado melhor, o mastro estava partido e alagado, as pessoas também estavam aos gritos e assustadas, as pessoas chamam por Deus.

Nau Bérrio: Comandada por Nicolau Coelho
A nau Bérrio era a mais pequena e a que estava melhor que as outras. As pessoas estavam em pânico, o mestre conseguiu recolher as velas mais cedo antes de os ventos atacarem.

Vénus aparece. Descobre que por detrás das tempestades está Baco (Deus do Vinho), Baco deu ordens aos ventos para destruírem as naus dos descobrimentos. Vénus desce ao mar para chamar as ninfas (sereias) para fazerem grinaldas de várias cores e pararem os ventos. Os ventos estavam apaixonados pelas ninfas (sereias). Assim foi, o plano de Vénus correu tal como ela tinha planeado. As sereias saíram da água e mostraram-se aos ventos. Os ventos vendo as suas amadas tão belas, perderam completamente as forças e deixaram de suprar, obedecendo-as. Oritia (filha de Vénus, uma sereia) fala com Boreas (Deus do Vento) que achava que nunca a tinha amado e se a queria teria de ser brando e gentil e não violento. O vento parou. A Armada seguiu viagem acabando por chegar à Índia.

Episódio de Adamastor "Os Lusíadas"















Compreensão:
1.Quanto tempo tinha já passado quando se inicia a narração de Episódio de Adamastor?
Passou cinco dias.

2. Com que imagem se parece, de início, a figura da Adamastor?
Vasco da Gama depara-se com uma nuvem cinzenta por cima das cabeças deles.

3. Que sentimentos desperta o aparecimento súbito daquela extraordinária figura?
Os navegadores estavam com medo da tempestade enquanto Vasco da Gama já adivinhava o que vinha.

4. Que caracterização física faz o narrador desta figura?
Era muito grande, forte e com muita força, sem forma e uma grande altura, um rosto carregado e a barba suja de terra, olhos encovados (como se tentasse esconder alguma coisa), uma postura medonha e má, a sua cor terrena (cor de terra) e pálida, cabelos cheios de terra e crespos, uma boca negra e uns dentes amarelos, era muito grande de membros, maior que Colosso.

5. Qual o motivo essencial da fúria do Adamastor?
Adamastor fica furioso porque Vasco da Gama e os navegadores já descobriram o seu segredo.

6. De modo profético, o Adamastor anuncia as consequências que o futuro reserva para aqueles que ousarem ultrapassar o território à sua guarda?
6.1) Refere-as sucintamente.
Adamastor ameaça as naus que passarão lá no futuro de serem destruídas
De ventos e tormentas desmedidas (sem medidas)
Que seja melhor o dano que o perigo

7. Que história de amor viveu e sofreu o Adamastor? Reconta-a de modo resumido.
Adamastor apaixonou-se por Tétis a deusa que representava o amor. Adamastor rejeitou todas as outras mulheres por que amava Tétis. Um dia Adamastor viu Tétis a sair da praia com as suas filhas (as sereias). Tétis saiu nua, o que despertou o desejo sexual em Adamastor. Adamastor pensou num plano para ter Tétis, ele pensou que através de armas a prendia e fazia com que fosse sua mulher. Adamastor pede e Doris (Mãe de Tétis) para que falasse por ele à sua filha Tétis. Tétis respondeu com um sorriso honesto formoso: "Qual será o amor bastante de ninfa que sustente o dum Gigante?". Tétis pensa numa maneira para que Adamastor não cause nenhum dano fazendo-o acreditar que ela seria sua para sempre. Adamastor tinha esperanças quanto a Tétis. Doris lhe tinha prometido uma noite com a sua filha Tétis. Apareceu o rosto branco de Tétis e nua ao longe para Adamastor. Adamastor corre para a abraçar e a beijar. Adamastor beija o seu rosto, o seu cabelo. Adamastor é enganado por Tétis. Tétis cria uma ilusão a Adamastor. Adamastor acorda e estava abraçado a um penedo. A desilusão foi tal que Adamastor transformou-se. A sua carne em terra, os seus ossos em penedos, os seus membros em estendem-se por longas águas. Adamastor transformou-se no Cabo das Tormentas. Tétis anda à volta dele.

8. Faz a síntese do episódio, num mínimo de 100 palavras.
Vasco da Gama andava a navegar pelos mares há cinco dias, quando lhe aparece de repente uma nuvem sobre a sua cabeça. Vasco da Gama apercebe-se do que se está a passar. De repente aparece-lhe Adamastor o Gigante mais poderoso de todos os Gigantes. Adamastor tenta assustar Vasco da Gama, mas Vasco da Gama enfrenta Adamastor de pé e de cabeça erguida. Vasco da Gama pergunta-lhe: "Quem és tu? Que esse corpo certo me tem maravilhado!", Adamastor já comovido começa por lhe explicar quem é geograficamente, dizendo-lhe que nem os melhores geógrafos o tinham descoberto. Adamastor abre-se com Vasco da Gama contando-lhe a sua vida e desilusões de amor. Adamastor tinha travado uma guerra contra Júpiter (o Deus dos deuses), lutou contra Vulcano (Deus do Fogo), derrotou Neptuno, amou Tétis (Deusa do Amor e a ninfa mais bonita), passou por desilusões acabando por se transformar num penedo. Acaba de contar a sua vida a Vasco da Gama e vai-se embora. Vasco da Gama pediu a Deus para que removesse todos os duros casos que Adamastor tinha, agradecendo aos anjos por o levarem para longe.







Episódio Inês de Castro "Os Lusíadas"


Compreensão:

1. Durante algum tempo, a vida de Inês é feliz. A que se deve esta felicidade? (ver estâncias 120 e 121)

O seu amor por D. Pedro ao lado dos seus filhos.

2. Por que intervém o Rei na vida amorosa do filho? (ver estância 122)

O rei intervém na vida amorosa do seu filho porque Inês de Castro era castelhana e Portugal poderia sofrer com a chegada de uma rainha castelhana. O rei queria que o filho se casasse com outra mulher mas não com Inês de Castro.

3. Inês pede ao Rei que a poupe, ao mesmo tempo que se manifesta inocente. Que razões invoca a dama em sua defesa? (ver estância 127)

“ó tu, que tens de humano o gesto e o peito (se de humano é matar uma donzela fraca e sem força, só por ter sujeito o coração a quem soube vence-la) A estas criancinhas tem respeito, pois o não tens à morte escura dela; Mova-te a piedade sua e minha, pois te não move a culpa que não tinha.”

4. Que outro destino sugere Inês para si própria, em vez da morte? (ver estâncias 128 e 129)

“E se vencendo a Maura resistência, a morte sabes dar com fogo e ferro, Sabe também dar vicia com clemência a quem pêra perde-la não fez erro. Mas se to assi merece esta inocência. Põe-me em perpétuo e mísero desterro. Na Cítia fria ou lá na Líbia ardente. Onde em lágrimas viva eternamente. Põe-me onde se use toda a feridade, entre leões e tigres, e verei se neles achar posso a piedade que entre peitos humanos não achei. Ali co amor intrínseco e vontade naquele por quem mouro, criarei. Estas relíquias suas que aqui viste, que refrigério sejam da mãe triste.”

5. Que reacções houve à intervenção de Inês? (ver estância 130)

“Queria perdoar-lhe o Rei benino, movido das palavras que o magoam, Mas o pertinaz povo, e seu destino (que desta sorte o quis) lhe não perdoam. Arrancam das espadas de aço fino os que por bom tal feito ali apregoam.

6. Na descrição da morte, o narrador (Vasco da Gama) não contém a revolta. Identifica todos os elementos que sugerem o seu estado de espírito (ver estância 132)

“Contra uma dama, ó peitos carniceiros, Feros vos amostrais, e cavaleiros? Tais contra Inês os brutos matadores no colo de alabastro, que sustinha as obras com que Amor matou da amores Aquele que despois a fez rainha; As espadas banhando, e as brancas flores, que ela dos olhos seus regadas tinha, se encarniçavam, férvidos e irosos, no futuro castigo não cuidosos.”

Resumo do Episódio:

D. Pedro e Inês de Castro tinham uma relação secreta. A actual mulher de D. Pedro acabava de falecer. O Rei D.Afonso IV intervém na relação amorosa do seu filho dizendo-lhe que teria de casar com outra mulher, mas não podia ser Inês de Castro. D.Pedro vê-se obrigado a matar Inês de Castro. Portugal poderia sofrer com a chegada de uma rainha Castelhana, o maior medo dos conselheiros do Rei D.Afonso IV era que se mais tarde D. Pedro morresse Inês de Castro tomaria o seu lugar e Portugal perdia a sua independência. O Rei manda D.Pedro matar Inês de Castro. Pedro recusa fazê-lo mas os conselheiros do Rei que eram cruéis e maus insistiram para que Inês de Castro morresse e que seria a melhor coisa a fazer. Inês de Castro suplica ao Rei que não a mate, em vez disso para a mandar para muito longe, para o deserto ou para o gelo, o Rei quer perdoar Inês de Castro mas o povo não o deixava. Inês morre. D.Pedro depois de Inês de Castro morta manda convocar os conselheiros que mataram Inês de Castro, veste-a com vestidos elegantes e coroa-a Rainha. Os conselheiros foram obrigados a dar um beijo na mão de Inês de Castro. Por isso diz-se que Inês de Castro foi coroada Rainha depois de morta.


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Os Lusíadas: Consílio dos Deuses



Enquanto Vasco da Gama estava no Oceano Índico, Júpiter mandou chamar Mercúrio para reunir todos os deuses no Olimpo para decidir se ajudavam ou não os Portugueses a encontrar a Índia. Os deuses, chegando ao Olimpo, sentam-se conforme a sua importância e idade. No Olimpo, Júpiter começa por dizer a todos os deuses porque os mandou reunir no Olimpo. Júpiter anuncia que o destino prometeu aos Portugueses o governo da Mar até à Índia e, como estão cansados com a viagem, acrescenta que devem ir já para a Índia. Júpiter dá aos Portugueses a oportunidade de descansar em Melinde (Costa Africana) e depois seguir viagem até à Índia. No Olimpo há algumas discurdâncias de opinião. Baco (deus do Vinho) começa por não seguir a opinião de Júpiter, Baco tem medo de perder a sua fama na Índia, por isso discorda de Júpiter, enquanto Vénus está do lado do pai, porque os Portugueses são fortes e têm uma língua latina como a sua. Baco e Vénus debatem-se. Há uma confusão , e diferentes opiniões no Olimpo; aumenta a discordia. Marte intervem na decisão de Júpiter, fazendo-o ver que já tinha decidido e que voltar atrás era uma vergonha e uma fraqueza; Marte acusa Baco de ser invejoso. Marte está do lado de Vénus (deusa do amor) porque, por um lado gosta dela, e por outro, porque os Portugueses o merecem. Marte tem um plano para ajudar os Portugueses : Que Mercúrio vá ter com os Portugueses e os encaminhe para a Costa Africana. Júpiter concordou com Marte abanando a cabeça. Depois de tudo estar decidido, os deuses foram para casa.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Trabalho Auto da Barca do Inferno

Cena os Cavaleiros de Auto da Barca do Inferno


De novo tendo no horizonte o teu portefólio, procura reflectir sobre a nova cena que acabaste de estudar: os Cavaleiros.

Eis alguns tópicos de reflexão que poderão ajudar-te:

1- Cruzados: que espírito os animava? (síntese).

Saber que se morressem por Jesus Cristo que iam para o céu.

2- Percurso cénico das personagens.

Vão directamente para a Barca da Glória.

3- Símbolos cénicos que os Cavaleiros transportam para cena e o seu valor simbólico.

A Crus de Cristo que representa aqueles que morriam em seu nome.

4- Comportamento do Diabo e do Anjo.

DIABO: Tenta parar os cavaleiros pois tem coisas para julgar.

ANJO: Já os esperava na barca.

5- Perceber nas reacções do Diabo indícios da crítica que não foi possível fazer-se.

6- A canção entoada como prova da Moralidade que é esta peça. Provar com palavras e expressões da mesma.

7- Opinião pessoal acerca da cena.

Acho que é uma cena muito importante pois diz ás pessoas como ir para o céu.